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terça-feira, 30 de março de 2010

Anos 70.


• 1971: CAMPEÃO DO POVO – A conquista do Torneio do Povo, que reunia os clubes de maior torcida no país, foi importante naqueles anos tão difíceis. Mas insuficiente para matar a sede geral de títulos. No Paulista, uma vitória histórica sobre o Palmeiras (4 a 3 em um jogo em que o Corinthians chegou a estar perdendo por 2 a 0 e 3 a 2). E mais nada importante. No Campeonato Brasileiro (o primeiro da história), o Timão liderou toda a primeira fase, porém voltou a fracassar na reta final. (63J, 28V, 21E, 14D, 91GP, 63GC)

• 1972: MELHOR NO BRASILEIRO – Era o ano do sesquicentenário da independência no Brasil, mas desta vez o Campeão dos Centenários estava fora da luta pelo título paulista desde o começo do returno. O Brasileiro deixou melhores recordações, porque o time só foi cair na semifinal contra o Botafogo. (68J, 30V, 26E, 12D, 83GP, 49GC)

• 1973: APOSTA NA LINHA-DURA – Como o próprio país (governado com mão forte pela ditadura do general Garrastazu Médici), o Corinthians, em 1973, está nas mãos do disciplinador técnico Yustrich. Mesmo com carta branca para aplicar seus métodos truculentos, o “Homão”, como ele era chamado, não vai além de um quarto lugar no Campeonato Paulista. E de uma 12ª colocação no Brasileiro. (71J, 29V, 26E, 16D, 78GP, 50GC)


• 1974: TRISTE FINAL – Foram 17 anos até reconquistar o direito de brigar pelo título de campeão paulista em uma decisão direta. Quando o Timão finalmente chegou lá, a esmagadora maioria dos mais de 120.000 presentes no Morumbi vestia preto e branco. Mas deu tudo errado. O campeão foi o Palmeiras e a culpa recaiu nas costas de um homem só: Rivelino. Depois de dez anos, o Reizinho do Parque deixou o clube que o revelou. (71J, 28V, 24E, 19D, 81GP, 63GC)

• 1975: DE VOLTA À RETRANCA – Sem Rivelino, mas com o defensivista técnico Milton Buzetto e um time baratinho (bem ao gosto do presidente Vicente Matheus), o Corinthians passa a perder de pouco. Em contrapartida, raramente ganha. Situação que se reflete nos fracos desempenhos no campeonatos Paulista (quarto colocado) e Brasileiro (sexto). (78J, 39V, 23E, 16D, 99GP, 62GC)

• 1976: FIM DAS VACAS MAGRAS – No Paulista as coisas continuaram não indo bem (11º lugar no turno decisivo, a pior colocação do clube até então na história). Mas, no Brasileiro, uma massa humana invadiu o Maracanã na semifinal contra o Fluminense para empurrar o time rumo à decisão. Deu Internacional, mas, àquela altura, o processo de redenção era irreversível: estava tudo pronto para os novos tempos, que começariam já no ano seguinte. (74J, 35V, 18E, 21D, 94GP, 58GC)


• 1977: O ANO QUE NÃO ACABOU – O bate-pronto certeiro de Basílio, aos 36 minutos do segundo tempo da decisão co Campeonato Paulista contra a Ponte Preta, mudou para sempre a história do Corinthians. Naquela noite de 13 de outubro, o time traumatizado das últimas décadas começava a dar lugar a um outro. Forte, temido, vencedor. E que assim permanece até hoje. (77J, 44V, 14E, 19D, 122GP, 63GC)

• 1978: NOVOS E BONS TEMPOS – Livre da responsabilidade de quebrar uma escrita maldita, o Corinthians começa a jogar mias bonito. Chegam Amaral, Biro-Biro e, principalmente, Sócrates, o homem que mudou a maneira de pensar e agir do time e da torcida. Suas tabelinha infernais com Palhinha se tornaram a marca registrada dessa nova era. (61J, 26V, 24E, 11D, 70GP, 47GC)

• 1979: GOLPE DE MESTRE – Perdido o título de 1978 (afinal decidido por Santos e São Paulo, já na metade do ano seguinte), o Timão passou a se dedicar exclusivamente ao Paulista de 1979. Para isso, abriu mão, até, de disputar o Brasileiro. Valeu a pena: graças a uma manobra de bastidores do presidente Vicente Matheus, a decisão foi adiada para o início de 1980. O Palmeiras, favorito, perdeu o pique. E o Timão, que era zebra, atropelou mais uma vez. (73J, 35V, 26E, 12D, 108GP, 63GC)

• 1980: DA EUFORIA À DEPRESSÃO – No começo do ano o Corinthians é novamente campeão, superando Palmeiras e Ponte Preta nas semifinais e finais do Paulista de 1979. Em novembro, amarga a perda do bi com uma derrota para a mesma Ponte nas semifinais do segundo turno. A campanha no Brasileiro (quinto colocado entre 40 participantes) não foi das piores, mas a torcida, empolgada com a recente conquista estadual, esperava mais. (66J, 35V, 19E, 12D, 103GP, 55GC)

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