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terça-feira, 30 de março de 2010

Anos 50.

• 1951: GOLS CONTRA A MALDIÇÃO – O Corinthians interrompe o sofrimento de nove anos sem um título de campeão paulista em grande estilo. Cláudio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Mário formavam o ataque que pela primeira vez na era profissional ultrapassou a marca dos 100 gols no futebol paulista. Eles marcadas 103 vezes em 28 partidas, uma incrível média de 3,67 por jogo. O artilheiro do ano também foi corinthiano (Carbone, com 30 gols). (49J, 35V, 6E, 8D, 167GP, 81GC)

• 1952: EXTREMAMENTE FÁCIL – O bicampeonato paulista (conquistado, de fato, no início de 1953) veio com extrema facilidade. Foram 25 vitórias em 30 jogos, com direito a mais um corinthiano na galeria dos artilheiros da competição (Baltazar, com 27 gols). O ano ficou marcado, também, pela vitoriosa excursão à Europa, em que o Corinthians perdeu apenas um de seus 16 jogos pela Turquia, Suécio, Dinamarca e Finlândia. (67J, 49V, 9E, 9D, 202GP, 79GC)

• 1953: ANO DE PREPARAÇÃO – Diz a lenda que, após a conquista do bicampeonato paulista em 1953 (já nocomeço de 1953), o presidente Alfredo Ignácio Trindade teria reunido o elenco e perguntado “Vocês preferem ser tricampeões em 1953 ou ganhar o Campeonato Paulista do IV Centenário de São Paulo em 1954?”. A maioria teria ficado com a segunda opção. Verdade ou não, o fato é que 1953 foi mesmo um ano de preparação para a conquista da temporada seguinte. Nem por isso faltaram títulos, como os de mais um Torneio Rio-São Paulo e o da Pequena Taça do Mundo, disputada na Venezuela. (58J, 39V, 11E, 8D, 134GP, 80GC)

• 1954: GLÓRIA PARA O PLURAL – Até 1954, em razão do título paulista conquistado em 1922 (ano do I Centenário da Independência do Brasil), o Corinthians era conhecido como o Campeão do Centenário. Depois do título do IV Centenário da fundação de São Paulo (decidido já em fevereiro de 1955), a glória foi para o plural. O Timão passou a ser o Campeão dos Centenários. De quebra, o time fatura mais um Rio-São Paulo e a Taça Charles Miller, derrotando Palmeiras e São Paulo. (63J, 41V, 12E, 10D, 155GP, 83GC)

• 1955: UM NOVO RIVAL – O ano começou bem, com a conquista do título do IV Centenário, referente à temporada anterior, e a vitória no Torneio Internacional Charles Miller. Mas terminou mal. Queixando-se mais das arbitragens do que tratando de jogar bola, o time deixou o bi escapar nas últimas rodadas. O campeão, depois de 20 anos, foi o Santos, ainda de Pelé. A partir dali, com um novo e forte concorrente, acabou o reinado do Timão. (61J, 35V, 11E, 15D, 130GP, 86GC)


• 1956: O FIM DA HEGEMONIA – Envelhecido, o time tantas vezes campeão já não era mais o mesmo. Enquanto isso, crescia o Santos, reforçado a partir do final do ano pelo gênio Pelé. Apesar das dificuldades, o Corinthians só foi ultrapassado por Santos e São Paulo nas últimas rodadas, chegando em terceiro. E realizou um velho sonho, ao conquistar pela primeira vez a Taça dos Invictos, após 25 jogos sem derrotas. (69J, 46V, 14E, 9D, 193GP, 101GC)

• 1957: O ÚLTIMO SUSPIRO – O Corinthians liderou o Campeonato Paulista de ponta a ponta, desde a fase de classificação, sem perder nenhum jogo. Ganhou de novo a Taça dos Invictos, dessa vez com uma série de 35 jogos e em definitivo. Mas na reta final perdeu para Santos (0 a 1) e São Paulo (1 a 3). De líder absoluto, o Timão terminou em terceiro. Foi o último suspiro da equipe, que só voltaria a jogar uma final direta longos 17 anos depois, contra o Palmeiras, em 1974. (70J, 37V, 19E, 14D, 159GP, 103GC)

• 1958: COMEÇA A DECADÊNCIA – Oswaldo Brandão, o comandante de tantas vitórias, já não era mais o técnico. Cláudio, que o substituiu no banco, já não estava mais em campo. E Pelé, no auge de sua forma, começava a fazer do Santos o melhor time do mundo. Por um bom tempo, o Corinthians forte, vencedor, viraria coisa do passado. (68J, 39V, 16E, 13D, 151GP, 94GC)

• 1959: A FILA COMEÇA A PESAR – A presidência sai das mãos de Alfredo Ignácio Trindade para as de Vicente Matheus. No time, a maior novidade é o ponta-esquerda Time, o reserva de Pepe no Santos de Pelé. Mas o título paulista, pelo quinto ano seguido, passa bem longe do Parque São Jorge. O Corinthians é o quinto colocado, atrás de Palmeiras, Santos, São Paulo e até da Ferroviária, de Araraquara. (65J, 36V, 10E, 19D, 134GP, 99GC)

• 1960: EM BUSCA DE UM PELÉ – Para rivalizar com o supertime do Santos, o Corinthians vai buscar o seu “Pelé branco” no Vasco: é Almir Albuquerque, o Pernambuquinho. Mas, no Timão, ele joga pouco (apenas 29 partidas). O time fica só em terceiro no Campeonato Paulista, atrás de Santos e Portuguesa. E, no final do ano, se desfaz de alguns velhos ídolos, como Luizinho e Cabeção, emprestados ao Juventus e ao Comercial de Ribeirão Preto. (67J, 38V, 15E, 14D, 129GP, 84GC)

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