Páginas

terça-feira, 30 de março de 2010

Anos 60.

• 1961: O ANO DO “FAZ-ME RIR” – Era para ser apenas o título de uma música romântica, sucesso na voz de Edith Veiga. Mas “Faz-me Rir” acabou virando, também, o apelido dado pelos rivais para o time do Corinthians em 1961. Ao longo do Campeonato Paulista, foram utilizados 27 jogadores e dois técnicos (Martim Francisco substituiu Alfredo Ramos). A equipe, que chegou a virar o turno nas últimas colocações, terminou em sexto lugar. Mas não se acertou em nenhum momento. (66J, 31V, 13E, 22D, 128GP, 110GC)

• 1962: SINAIS DE MELHORA – o Corinthians ganha a I Taça São Paulo, um torneio eliminatório envolvendo as equipes de todas as divisões do Estado, que jamais voltou a ser realizado. No Campeonato Paulista, é vice-campeão, ao lado do São Paulo. Silva e Ney formam uma dupla de ataque infernal, que, na tabela dos artilheiros, só fica atrás de Pelé e Coutinho. Mas o título, uma vez mais, fica com o Santos. (57J, 34V, 13E, 10D, 148GP, 72GC)



• 1963: TRÊS TÉCNICOS EM UM ANO – Fleitas Solich (mantido depois do bom trabalho da temporada anterior), Rato e Del Debbio foram os treinadores corinthianos durante o ano de 1963. Mas nenhum deles conseguiu dar o padrão de jogo desejado á equipe, modesta nona colocada entre os 16 participantes do Campeonato Paulista, ao lado de Botafogo de Ribeirão Preto e XV de Piracicaba. (55J, 26V, 12E, 17D, 98GP, 75GC)

• 1964: TRABALHO PERDIDO – Luizinho, um dos maiores ídolos da história Corinthians, volta de um empréstimo ao Juventus para encerrar a carreira no Parque São Jorge. Flávio, com 22 gols, só perde a artilharia para Pelé, que fez 34. O time disputa o título até a penúltima rodada, quando consegue fazer quatro gols no Santos. Mas, naquele dia, o adversário estava mais endiabrado do que nunca. Pelé marcou quatro, Coutinho três. Final: Santos 7 a 4. E o Timão ficou só como terceiro lugar, ao lado da Portuguesa. (65J, 29V, 12E, 13D, 95GP, 63GC)

• 1965: SURGE UM NOVO REI – O ano começa com o aparecimento de Rivelino, o Reizinho do Parque, considerado por muitos o maior jogador que já vestiu a camisa alvinegra. E termina com um honroso terceiro lugar no Paulistão, atrás da dupla Santos e Palmeiras. (66J, 35V, 15E, 16D, 149GP, 93GC)



• 1966: NASCE O TIMÃO – “Vocês vão ver como é Ditão, Nair e Mané”, anunciava a primeira página do jornal A gazeta Esportiva do dia 2 de março de 1966. Uma adaptação da conhecida música de Jackson do Pandeira que falava da Copa do Mundo de 1962 e de “Didi, Garrincha e Pelé”. Naquela noite (a da estreia do fenomenal Mané Garrincha, jogando contra o Vasco ao lado dos também recém-contratados Ditão e Nair), estava para nascer um novo Corinthians. Que também não saiu dos sonhos da Fiel. Porém o apelido, criado pela imprensa paulistana para aquela equipe, ficou até hoje: Timão. (62J, 38V, 12E, 12D, 141GP, 79GC)

• 1967: TIMÃO QUASE LÁ – No Torneio Roberto Gomes Pedrosa (primeira versão do Brasileiro, que já contava com times mineiros, gaúchos e um paranaense), o Corinthians lidera de ponta a ponta. Mas fracassa no quadrangular final, diante do Palmeiras e da dupla Grenal. No Paulista, as chances eram boas. Até Barbosinha sofrer dois gols de Tupãzinho, no clássico com o Palmeiras. Flávio consegue a artilharia, com 21 gols. (55J, 32V, 15E, 16D, 149GP, 93GC)



• 1968: ENFIM, CAI O TABU – Dois gols (um de Paulo Borges e outro de Flávio) devolvem ao corinthiano a alegria de comemorar uma vitória contra o Santos em jogos do Paulista, após 11 sofridos anos. A festa é tão grande que a equipe se desconcentra do campeonato. Mesmo assim, chega em segundo, atrás do próprio time de Pelé, embora com grande diferença de pontos. No Robertão, a terceira colocação no Grupo A foi insuficiente para levar o Corinthians ao quadrangular final, também vencido pelos santistas. (54J, 32V, 7E, 15D, 95GP, 59GC)

• 1969: A MORTE PEDE CARONA – O time vinha bem, liderando o Paulista de 1969 (São Paulo, Palmeiras, Santos e Portuguesa foram todos derrotados nos jogos do primeiro turno). Até que um desastre de automóvel tirou a vida do lateral-direito Lidu, 22 anos, e do ponta-esquerda Eduardo, 25. Traumatizada, a equipe naufraga no quadrangular decisivo do Paulista. Depois, perde boa chance de ganhar o Robertão. (65J, 35V, 16E, 14D, 113GP, 62GC)

• 1970: TRÊS TRIS NO TIME – Do Brasil campeão na Copa do México, em 1970, um titular (Rivelino) e um reserva (o goleiro Aldo) eram corinthianos. Até o fim da temporada, o clube contrataria outro tri mundial (o lateral-direito Zé Maria, reserva de Carlos Alberto Torres, que ainda pertencia à Portuguesa). Mesmo com tantos cobras no time, o Corinthians amarga seu 16º ano de jejum. (64J, 19V, 27E, 18D, 83GP, 62GC)

Nenhum comentário:

Postar um comentário