• 1932: A MÁ FASE CONTINUA – No ano da Revolução Constitucionalista, São Paulo pegou em armas e o campeonato foi interrompido. Por isso acabou disputado em um só turno, vencido pelo Palestra de ponta a ponta. O Corinthians, ainda abalado com a perda de seus principais jogadores, ficou apenas em quinto, junto com Ypiranga, Portuguesa e Santos. (16J, 7V, 1E, 8D, 42GP, 39GC)
• 1933: O FUNDO DO POÇO – Nunca, nem mesmo durante a fase em que ficou 22 anos sem ganhar um título importante, o Corinthians teria um ano tão difícil como o de 1933m que foi também o primeiro do futebol profissional no Brasil. Pior que a quarta colocação entre apenas oito candidatos ao título e a baixa qualidade de alguns jogadores como Cholla e Gallet, só mesmo as derrotas por goleada para os principais rivais: São Paulo da Floresta (1 a 6), Santos (0 a 6) e, principalmente, Palestra Itália (1 a 5 e 0 a 8). Acompanhando os novos tempos, o Corinthians contrata seu primeiro técnico remunerado, o uruguaio Pedro Mazzulo. (34J, 17V, 4E, 13D, 74GP, 76GC)
• 1934: PRESTÍGIO RECUPERADO – Não foi uma campanha maravilhosa. Mas para quem teve seu prestígio reduzido a quase zero no ano anterior, o quarto lugar no Paulista (atrás de Palestra, São Paulo da Floresta e Portuguesa) já era alguma coisa. Contribuíram para dar uma injeção de ânimo a efetivação de Amílbar Barbuy, um velho ídolo, como técnico e as contratações do consagrado goleiro Jaguaré (ex-Vasco) e do atacante paranaense Teleco, futuramente um dos maiores ídolos da história do clube. (29J, 19V, 3E, 7D, 62GP, 34GC)
• 1935: SURGE O REI DAS VIRADAS – Teleco era o nome daquele mulato que cansou de fazer gols virando o corpo no ar. O Corinthians foi buscá-lo bi Britânia, do Paraná, para ser artilheiro do Campeonato Paulista em 1935, 1936, 1937, 1939 e 1941. Mas em seu campeonato de estreia Teleco e seus novos companheiros (entre eles o já consagrado De Maria, que voltava da Itália) perderam um jogo (e o título) para o Santos, em pleno Parque São Jorge. No final do Campeonato Paulista, o time ficou em terceiro. (25J, 13V, 3E, 9D, 48GP, 32GC)
• 1936: UM ANO SEM DERROTAS – Campeão invicto do primeiro turno do Paulista, o Corinthians garantiu por antecipação sua presença na decisão do título em uma melhor-de-quatro-pontos contra o campeão do segundo, que seria o Palestra Itália. Recuperado das fracas campanhas anteriores, o time não conheceu uma só derrota, nem mesmo em amistosos, durante todo o ano de 1936. Mas no primeiro semestre de 1937 deixaria a taça escapar na decisão contra o rival, com duas derrotas no parque Antarctica e um empate. (27J, 25V, 2E, 0D, 97GP, 26GC)

• 1937: O ANO DA VINGANÇA – O Corinthians começou 1937 perdendo um título certo para o Palestra. Mas fechou o mesmo ano com seu primeiro título profissional, praticamente conquistado com a vitória sobre o mesmo alviverde, em pleno Parque Antarctica. Era o pontapé inicial para mais um tri, o terceiro, que estava por vir. No comando, a dupla formada pelo fundador Antônio Pereira (diretor) e pelo ídolo Neco (técnico na prática). (34J, 12V, 8E, 14D, 64GP, 56GC)
• 1938: COM O PÉ E COM A MÃO - O grito de guerra geralmente usado para comemorar as conquistas no futebol e no basquete dessa vez servia para irritar ainda mais os são-paulinos, inconformados com a confirmação do gol de Carlito que deu ao Corinthians o título invicto de 1938 (e que, segundo eles, teria sido marcado com a mão). Fecho tumultuado para um campeonato estranho, que, por causa da Copa do Mundo (em que os alvinegros Brandão e Lopes se fizeram presentes), foi realizado em um único turno. A disputa chegou a ser paralisada por sete meses e só foi terminar mais de um ano depois de iniciadam já em abril de 1939, em uma decisão realizada em dois dias por causa da chuva. (33J, 17V, 9E, 7D, 53GP, 45GC)
• 1939: TRI EM DOSE DUPLA - Uma façanha da qual só o Corinthians pode se orgulhar: enquanto o Santos foi tricampeão paulista duas vezes, o Palmeiras uma (ainda como Palestra Itália) e o São Paulo nenhuma, o Timão é o único três vezes tri do Estado. Glória conquistada em 1939, ano de uma dupla conquista, considerando-se que nele foi disputada também a tumultuada decisão referente a 1938. (33J, 23V, 4E, 6D, 89GP, 32GC)
• 1940: A ERA PACAEMBU – No Estádio Municipal do Pacaembu, inaugurado em abril de 1940, o Corinthians, que já era grande, se torna ainda maior. Mas no Campeonato Paulista de estreia na nova casa, o time não foi além da quarta colocação, atrás do Palestra (campeão), da Portuguesa (vice) e do Ypiranga (terceiro). Naquele ano, o Torneio Rio-São Paulo voltou a ser disputado. Mas não terminou, por falta de público nos jogos do Rio. (42J, 26V, 4E, 12D, 121GP, 69GC)
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